segunda-feira, 12 de julho de 2010

Comunicações

Troca de experiências. É uma das melhores formas de obter novos pontos de vista, ou, na perspectiva que se pretende enfatizar e brincando com o termo, ponto de escuta. Minha mesa aconteceu muito cedo, no primeiro horário do primeiro dia... Algumas comunicações haveriam de ficar neste turno, tudo bem... Mas se der para sugerir em outra oportunidade, creio que outro turno traria mais pessoas para a discussão, na manhã de quinta-feira os participantes estavam "chegando" durante algumas comunicações. Tudo bem, os presentes ali estavam por interesse no tema e proporcionaram boa troca. De minha comunicação, o que mais se conversou foi sobre a "linha tênue" do nome "trilha sonora". Confesso que também não acho o termo "o mais apropriado" para o que ele significa ou deveria significar nas artes cênicas, mas existe e não podemos negar. Podemos sim sugerir novas formas, com designações que contemplem melhor a criação sonora para a cena, acho interessante... Porém "trilha" existe em todo o Brasil, e ainda cabe, no mínimo, uma reflexão dos artistas teatrais sobre esta "categoria" ou "elemento". Chame da maneira que quiser, trilha sonora, sonoplastia, pesquisa sonora, repertório sonoro, música cênica, sonoridades teatrais, enfim... O nome pouco importa. Importante é sabermos o que abarca esta função. Vamos observar por trilha ainda, porque assim está no meio teatral... Mude de nome ou não, temos que re-significar o termo... Entender um pouco mais sobre os signos sonoros de um espetáculo teatral, para unir no que realmente interessa: a obra teatral como um todo.

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